Quarta-feira, 27 de
Novembro de 2024
Brasil

Crença

Michelle Bolsonaro se coloca como candidata no lugar de Moro

“Creio que Deus está me chamando para algo novo no Brasil”, disse a ex-primeira-dama em evento do PL Mulher no Paraná

Foto: Zack Stencil/PL
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“Tem uma narizinho que está super revoltada, que não aceita a gente questionar”, disse Michelle sobre Gleisi Hoffmanna, presidente do Partido dos Trabalhadores

16 dezembro, 2023

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi recebida neste sábado (16/12), aos gritos de “senadora” durante evento do PL Mulher em Curitiba. Em discurso, ela se colocou como possível candidata, caso Sergio Moro seja cassado. Em sua fala, Michelle atacou ainda a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que também disputa a cadeira do parlamentar. “Creio que Deus está me chamando para algo novo no Brasil, e eu estou aqui”, disse Michelle Bolsonaro. Em reação, a plateia chamou a ex-primeira-dama de senadora.  “Senadora de onde? Daqui? Deus vai dar sabedoria para vocês escolherem o melhor para o estado do Paraná. Uma pessoa que seja realmente elegante. Que possa ter elegância para trabalhar e para lutar por este estado tão maravilhoso.” 

Michelle também debochou de Gleisi:

“Tem uma narizinho que está super revoltada, que não aceita a gente questionar”, disse sobre a presidente do PT. “Por que dá tanto chilique? Vai cuidar do seu lindinho”, acrescentou, em referência ao deputado Lindbergh Farias, namorado de Gleisi. Na quinta-feira (15/12)  o Ministério Público Eleitoral do Paraná se manifestou a favor da acolhida parcial da ação eleitoral movida pelo PL e pelo PT que pede a cassação do mandato de Moro. Segundo tanto o PL quanto o PT, Moro teria abusado da exposição e dos recursos em sua pré-campanha para a Presidência da República para obter uma vantagem ilegal em sua eventual campanha para o Senado -  a desistência do hoje senador em disputar o Planalto em 2022 ocorreu em meio à sua migração do Podemos para o União Brasil. O advogado do senador no processo de cassação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Gustavo Guedes, afirmou na sexta a O Antagonista que a manifestação do Ministério Público Eleitoral ajuda a dirimir algumas lacunas do processo. Ele acredita, no entanto, que a peça da procuradoria ainda traz aspectos a serem discutidos como, por exemplo, a individualização da conduta do senador durante a pré-campanha do ano passado.