Domingo, 24 de
Novembro de 2024
Brasil

Estupro e morte

Laudo confirma estupro de jovem morta em SP após aceitar ajuda para troca de pneu

A estudante foi amarrada, vendada e amordaçada antes de ser violentada. O suspeito matou Mariana Bazza asfixiada, com um pedaço da blusa dela

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A universitária Mariana Bazza, de 19 anos, foi estuprada antes de ser assassinada

11 outubro, 2019

Araraquara (SP) - Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara (SP) apontou que a universitária Mariana Bazza, de 19 anos, foi estuprada antes de ser assassinada, em Bariri, interior de São Paulo. O crime aconteceu no dia 24 de setembro, depois que a jovem aceitou ajuda de Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, para trocar um pneu murcho do carro. A estudante foi amarrada, vendada e amordaçada antes de ser violentada. O suspeito matou Mariana asfixiada, com um pedaço da blusa dela. Na quinta-feira (10/10), a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Alves. Ele vai responder pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação do cadáver. De acordo com o MP, Alves premeditou o crime, murchando o pneu do carro para fazer a abordagem quando a jovem saísse da academia, onde ela fazia exercícios. Já no interior da chácara, onde o pneu seria trocado, a jovem foi estuprada e morta, segundo a denúncia. O corpo de Mariana foi levado por Alves, no carro dela, até o local em que foi jogado, em um canavial, em Ibitinga, cidade vizinha. O veículo foi abandonado próximo do local. O corpo da jovem só foi encontrado no dia seguinte, após a prisão de Alves. Conforme o MP, além do carro, ele roubou o celular e uma carteira com dinheiro e documentos de Mariana. A denúncia aponta que ele já havia cumprido pena de 16 anos de prisão pelos crimes de roubo, sequestro, extorsão e tentativa de latrocínio. Alves havia saído da prisão 30 dias antes do crime. A polícia chegou com facilidade a ele porque Mariana havia tirado uma foto de Alves com seu celular e enviado para o namorado.Câmeras instaladas na academia e em imóveis vizinhos também ajudaram nas investigações. Alves, que teve a prisão preventiva decretada, nega ter matado Mariana. O defensor dele informou que não falaria sobre o caso devido ao sigilo decretado pela Justiça no processo.