Élcio Mendes/Governo do Tocantins
São Luiz (MA) - O Fórum de Governadores da Amazônia Legal que ocorreu no Palácio dos Leões, sede do Governo do Maranhão e também residência oficial do governador Flávio Dino, teve seu encerramento quinta-feira (28/11), com a assinatura da Carta de São Luís, que oficializou as diretrizes de atuação conjunta dos Governos dos Estados componentes do referido Consórcio. Em sua participação durante o debate dos Governadores junto ao Conselho de Administração do Consórcio da Amazônia Legal, o governador Mauro Carlesse reforçou os argumentos do bloco em defesa do desenvolvimento sustentável e geração de oportunidades para as pessoas que vivem nos estados da Amazônia Legal. "Essas pessoas de geração de renda. Nem todos vivem do campo, nem na floresta, é preciso gerar empregos, criar oportunidades. O desenvolvimento precisa acontecer, respeitando o meio ambiente, dentro da legalidade, mas também melhorando a condição de vida das pessoas", disse o Governador. O governador Mauro Carlesse (DEM), ainda defendeu a utilização de meios tecnológicos como forma de monitoramento e combate às queimadas e desmatamento ilegal na região. "Com a tecnologia teremos melhores condições de monitoramento, de controle e também de oferecer melhores condições de vida para o nosso povo, pois poderemos oferecer serviços com melhor eficiência", afirmou o Governador.
Carta de São Luís
Na carta de São Luís, assinada pelos Governadores, foram firmados compromissos com a participação do Consórcio no Amazon-Madri, entre os dias 10 e 11 de dezembro, como parte da programação da COP 25, em Madri, onde serão apresentados as perspectivas e metas dos Governadores da Amazônia Legal, visando o debate com a comunidade internacional e à criação de meios de baixa emissão de gases de efeito estufa. Na mesma linha, os Estados irão defender junto ao Governo Federal a retomada do Fundo Amazônia, de maneira alinhada com os interesses da região.
Deliberações
Outras decisões referendadas pelos Governadores foi a criação de um mecanismo para o financiamento do Consórcio, inclusive com captação de recursos através de financiamentos e a compra compartilhada de medicamentos visando a aquisição em maior escala e menores preços, de acordo com às necessidades de cada Estado. O modelo compartilhado de aquisições poderá ser estendido para outros setores da administração pública como a Segurança Pública e também o setor de Tecnologia da Informação.