Domingo, 24 de
Novembro de 2024
Brasil

Convocação

Eduardo convoca brasileiros armados para serem 'voluntários' de Bolsonaro

Na segunda-feira (5/9), o ministro do STF Edson Fachin determinou a suspensão de trechos de decretos do presidente Jair Bolsonaro que facilitam o acesso a munições e armas de fogo

Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer
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“Você comprou arma legal? Tem clube de tiro ou frequenta algum?”, escreveu o deputado Eduardo Bolsonaro, em convocação a brasileiros 'voluntários' armados

06 setembro, 2022

O filho “zero 3” do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), convocou na segunda-feira (5/9) por meio das redes sociais brasileiros que possuem armas legalizadas a serem “voluntários” em defesa do governante. O deputado federal por São Paulo fez uma publicação no Twitter chamando seguidores que tenham arma de fogo ou frequentem clubes de tiros a atuarem em favor do presidente da República. O parlamentar ainda orientou que interessados busquem orientações com ele e peças adesivos da campanha e distribuam. “Você comprou arma legal? Tem clube de tiro ou frequenta algum? Então você tem que se transformar num voluntário de Bolsonaro. Peça ao seu candidato a deputado federal adesivos e santinhos do Presidente, distribua. Em SP eu te envio”, escreveu. Nos comentários, o Zero 3 foi respondido pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), que ironizou a publicação convidando familiares de mortos pela Covid-19 a se transformarem em militantes contra o bolsonarismo. "Você teve algum familiar morto pela covid? Morreu à espera de vacina? Então você tem que se transformar num militante contra o bolsonarismo! Peça ao seu candidato a deputado federal adesivos e santinhos do presidente Lula, distribua!", publicou Janones, apoiador do ex-presidente petista. Nesta segunda, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou a suspensão de trechos de decretos do presidente Jair Bolsonaro que facilitam o acesso a munições e armas de fogo. O magistrado argumentou ver risco de violência política extremada nas eleições deste ano. O magistrado restringiu os efeitos de uma portaria conjunta em que os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa liberam a compra mensal de até 300 unidades de munição esportiva calibre 22 de fogo circular, 200 unidades de munição de caça e esportiva nos calibres 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36 e 9.1mm, e 50 unidades das demais munições de calibres permitidos.