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Setembro de 2024
Brasil

Crime

Criminosos que mataram agente da Polícia Federal levaram pistola e fuzil que estavam com o policial

Fontes ouvidas pelo G1 afirmam que crime foi cometido por milicianos. Carro onde o policial morto estava foi encontrado a dois quilômetros do local onde ele foi baleado

Foto: Divulgação
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Agente Ronaldo Heeren, 59 anos

14 fevereiro, 2020

Rio de Janeiro (RJ) -  Uma pistola e um fuzil da Polícia Federal que estavam com o agente assassinado na Zona Oeste do Rio foram levados por criminosos, segundo informações da corporação. A corporação abriu um inquérito para investigar a morte do agente Ronaldo Heeren, 59 anos, baleado nessa quinta-feira (13) na Favela do Rola, em Santa Cruz. Agentes da PF também já fazem buscas para encontrar as armas que estavam no carro descaracterizado da instituição, e que desapareceram. Conforme apurado pelo G1, existe a suspeita de que as armas tenham sido levadas por milicianos que controlam a Favela do Rola. As investigações apontam que o crime teria sido praticado pela milícia chefiada por Wellington Braga, o Ecko. O policial Ronaldo e o agente Plínio Ricciardi foram atacados por criminosos ao chegarem,  quinta-feira (13/2), na comunidade. Ronaldo morreu no local e o Plínio foi encontrado por policiais militares após se esconder em casa na favela. As pichações encontradas no veículo com o nome da facção criminosa Comando Vermelho seria uma tentativa da milícia de jogar a culpa nos traficantes.

Local do crime foi desfeito

Ao chegarem na favela, na noite de quinta, os policiais federais encontraram o veículo onde estava o agente Ronaldo a pouco mais de dois quilômetros do local de onde o policial foi baleado. Outra prova de que o local em que ocorreu o crime foi desfeito é que o corpo de Ronaldo foi encontrado no banco do carona e a polícia já sabe que ele dirigia o veículo quando entrou na favela e foi baleado. A polícia também recebeu fotos do policial ferido ao volante do carro. O agente Ronaldo tinha 22 anos na PF. O seu sepultamento será neste sábado (15), no Cemitério São Francisco Xavier, em Charitas, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Fontes da Polícia Federal dizem que agente foi morto por milicianos, em Santa Cruz Fontes da Polícia Federal afirmam que o agente Ronald Heeren foi morto por milicianos da quadrilha de Wellington da Silva Braga, o Ecko, acusado de controlar a maior milícia do Estado do Rio de Janeiro desde 2017.

Fonte: G1 Rio de Janeiro / Poptvnews