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Guerra

Bolsonaro votaria em Lula, diz colunista

" Vai fechar São Paulo e passear em Miami? Que negócio é esse? É coisa de quem tem calcinha apertada"- questiona Bolsonaro

Foto: Divulgação
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Bolsonaro estimulou um ataque a tiros contra Doria (a esquerda) ao defender a liberação das armas

27 dezembro, 2020

Brasília (DF) - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em “guerra” política pela vacina contra o novo coronavírus, admitiu que votaria até no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para não eleger João Doria (PSDB), governador de São Paulo. Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Bolsonaro teria exclamado a um interlocutor que citou o nome de Doria no Palácio do Planalto: “Sou capaz de votar no Lula, mas não voto nesse Doria de jeito nenhum”. Durante live realizada na noite de Natal, na última quinta-feira (24/12, Bolsonaro estimulou um ataque a tiros contra Doria ao defender a liberação das armas. “Com o povo armado, acaba essa brincadeirinha de ‘vai ficar todo mundo em casa e vou passear em Miami’. Pelo amor de Deus, ‘calcinha apertada’, isso não é coisa de homem. Vai fechar São Paulo e passear em Miami? Que negócio é esse? É coisa de quem tem calcinha apertada. O povo tem que ter arma porque arma é garantia de liberdade”, disse o presidente. Aliados em 2018, com direito à expressão “BolsoDoria”, Bolsonaro e Doria viraram inimigos políticos durante a pandemia de coronavírus. Enquanto o governador restringia a circulação de pessoas para evitar a propagação do vírus causador da Covid-19, o presidente adotou uma narrativa negacionista, duvidando da gravidade da doença e desdenhando das mortes, que ultrapassaram a marca de 190 mil na noite de Natal.

Fontes: O Globo / Yahoo Notícias / www.poptvnews.com.br