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Bolsonaro lidera pesquisa presidencial e tem Moro e Lula como maiores rivais em 2022

A pesquisa realizada pelo Instituto Paraná a pedido da revista Veja

Fonte: AP Photo/Eraldo Peres
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O presidente Bolsonaro fala à imprensa ao deixar a residência presidencial do Palácio da Alvorada, em Brasília

02 maio, 2020

Brasília (DF) - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá se reeleger em 2022, mas com dois rivais próximos na disputa eleitoral: o ex-ministro Sergio Moro e o ex-presidente Lula, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Paraná a pedido da revista Veja. O levantamento, feito entre 26 e 29 de abril, apontou que Bolsonaro aparece com 27% das intenções de voto, contra 18,1% do ex-juiz da Operação Lava Jato, que acusou o presidente de intrferência política na Polícia Federal ao anunciar sua demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Moro, que prestou depoimento à Polícia Federal (PF)  sábado (2/5), está tecnicamente empatado, no limite da margem de erro, com o finalista do segundo turno presidencial de 2018, Fernando Haddad (PT). O ex-prefeito de São Paulo surge com 14,1%. Sem Moro na disputa, Bolsonaro aumenta sua vantagem para 29,1%, contra 15,4% de Haddad e 11,1% de Ciro Gomes (PDT). A surpresa deste cenário é a menção a Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde que discordou do presidente sobre o combate ao coronavírus, com 6,8% dos votos. Contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inelegível por se enquadrar na Lei da Ficha Limpa, Bolsonaro tem sua disputa mais acirrada: 26,3% a 23,1%, configurando empate técnico. Neste cenário, Moro surge em terceiro, com 17,5%. O ex-presidente já declarou que não pretende se candidatar em 2022. Sobre avaliação do governo Bolsonaro, a pesquisa apontou que 44% dos entrevistados aprovam, enquanto 51,7% desaprovam. Outro dado negativo para o presidente é que apenas 31,8% do eleitorado considera a sua administração ótima ou boa, contra 39,4% que a avaliam como ruim ou péssima. Outros 27,3% acreditam que seu desempenho é regular. No Palácio do Planalto em Brasília,  assessores do presidente Bolsonaro, não comentaram a pesquisa. 

Fontes: Revista Veja / Yahoo Notícias / www.poptvnews.com.br