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Novembro de 2024
Brasil

Bandido

Bolsonaro critica Lula: “bandido que não tem um dedo”

Presidente participou de evento em cidade do Piauí

Fotos: Divulgação
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Bolsonaro não poupou críticas ao ex-presidente Lula (PT)

20 maio, 2021

Santa Filomena (PI) -  Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em pronunciamento na quinta-feira (20/5) ele não poupou críticas ao petista, a quem chamou de “bandido que não tem um dedo”. Bolsonaro participou de evento em Santa Filomena-PI, para inauguração de uma ponte que liga os estados do Piauí e do Maranhão. O presidente se mostrou irritado com declarações de Lula, que já defendeu publicamente o aumento do auxílio emergencial para R$ 600 durante a pandemia. “Um bandido que não tem um dedo falou há pouco que ia dar um auxílio emergencial de R$ 600 para todo mundo. Porque não fez lá atrás com o Bolsa Família? Hoje, a média do Bolsa Família é de R$ 190”, declarou. “Estamos trabalhando para que, após o quarto mês desta terceira etapa do auxílio, suba o valor do Bolsa Família, porque sabemos que nesse tempo de pandemia houve inflação, aumentou o preço da alimentação e muitas outras coisas no Brasil”, completou. Bolsonaro garantiu ter “feito o possível” em relação ao auxílio emergencial, cujo valor médio é de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375, dependendo da composição familiar. Em seu pronunciamento, ele não dirigiu as críticas apenas a Lula, mas a todo o PT e à esquerda brasileira, incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff, a quem chamou de “aquela senhora”. “Ofertamos ao povo brasileiro mais do que os primeiros oito anos do PT, somados com a meia dúzia de anos daquela senhora. Isso não é virtude, temos a obrigação de atender quem necessita”, afirmou.

Presidente critica lockdown: "Não há comprovação científica"
O presidente aproveitou o discurso sobre a crise financeira para mais uma vez o combater o lockdown. “Nunca deixei de estar do lado de vocês, especialmente desde março do ano passado, quando apareceu esse vírus e aqueles entendidos, engravatados, aconselhavam a ficar em casa todo mundo: ‘A economia a gente vê depois’. Não é assim, grande parte dos brasileiros vive da informalidade, não tem carteira assinada e foi esquecida por esses que mandaram fechar o comércio e destruíram milhões de empregos.”Bolsonaro mais uma vez foi de encontro a estudos e pesquisas feitas pelos órgãos especialistas e chegou a afirmar que “não há comprovação científica” de que o lockdown auxilie no combate à Covid-19. “Temos problema com desemprego, sim, e querem botar na minha conta também. Mas a conta é de quem fechou tudo sem qualquer responsabilidade, sem qualquer comprovação científica, apenas para posar de que estava preocupado com a vida de vocês. Obviamente, nós defendemos o distanciamento e higiene, mas o emprego é tão ou mais importante”, afirmou.