Quinta-feira, 21 de
Novembro de 2024
Brasil

Manifestação

Ato pró-Bolsonaro no Rio terá três governadores e 50 parlamentares

Manifestação em Copacabana está sendo organizada pelo pastor Silas Malafaia. Uma vaquinha de R$ 125 mil foi organizada para financiar o evento

Reprodução/X
post
País está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro.

20 abril, 2024

O ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) marcado para este domingo (21/4) em Copacabana, no Rio de Janeiro, deve contar com a presença de três governadores e aproximadamente 50 parlamentares aliados do ex-mandatário. A manifestação está marcada para as 10h e vai reunir nomes importantes da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também estará presente. 

Governadores
Entre os chefes do Executivo estadual, espera-se que o governador fluminense Claudio Castro (PL) marque presença, uma vez que não compareceu ao ato de São Paulo, em 25 de fevereiro. Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, também são esperados, assim como a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). A presença do governador mineiro Romeu Zema (Novo) ainda está indefinida, devido ao feriado de Tiradentes. O chefe do Executivo estadual de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ainda não confirmou presença.

Parlamentares
Entre os parlamentares, espera-se que o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que é pré-candidato à prefeitura do Rio, seja destaque no palanque de Bolsonaro. No entanto, ele não deve discursar, uma vez que o ex-presidente não quer que o ato gere questionamentos sobre uma possível campanha eleitoral antecipada por parte de Ramagem. O mesmo ocorreu na manifestação de fevereiro, quando o prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição na cidade de São Paulo, também não discursou para o público presente na Avenida Paulista.

Estão previstas as presenças dos seguintes parlamentares:

Deputados Federais:

Abílio Brunini (PL-MT)
Altineu Côrtes (PL-RJ)
Amália Barros (PL-MT)
André Fernandes (PL-CE)
Bia Kicis (PL-DF)
Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
Capitão Alberto Neto (PL-AM)
Carlos Jordy (PL-RJ)
Caroline De Toni (PL-SC)
Chris Tonietto (PL-RJ)
Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
Coronel Meira (PL-PE)
Daniel Freitas (PL-SC)
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP)
Delegado Ramagem (PL-RJ)
Dr. Allan Garcês (PP-AM)
Dr. Frederico (PRD-MG)
Dr. Jaziel (PL-CE)
Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Evair de Melo (PP-ES)
Fernando Máximo (União-RO)
General Pazuello (PL-RJ)
Helio Lopes (PL-RJ)
José Medeiros (PL-MT)
Júlia Zanatta (PL-SC)
Luciano Galego (PL-MA)
Luiz Lima (PL-RJ)
Marco Feliciano (PL-SP)
Mariana Carvalho (Republicanos-MA)
Mário Frias (PL-SP)
Maurício do Vôlei (PL-MG)
Messias Donato (Republicanos-ES)
Nicoletti (União-RR)
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Pastor Eurico (PL-PE)
Pastor Gil (PL-MA)
Roberta Roma (PL-BA)
Roberto Monteiro Pai (PL-RJ)
Rodolfo Nogueira (PL-MS)
Rodrigo Valadares (União-SE)
Sargento Fahur (PL-SP)
Sargento Portugal (PL-RN)
Silvia Waiãpi (PL-AP)
Silvio Antônio (PL-MA)
Soraya Santos (PL-RJ)
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
Zucco (PL-RS)

Senadores:

Carlos Portinho (PL-RJ)
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Dr. Hiran (PP-RR)
Izalci (PL-DF)
Jorge Seif (PL-SC)
Magno Malta (PL-ES)
Marcos Rogério (PL-RO)
Rogério Marinho (PL-RN)
Wilder Morais (PL-GO)

Organização
A manifestação está sendo coordenada pelo pastor Silas Malafaia e financiada por parlamentares do PL, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) organizou uma vaquinha para financiar os gastos da manifestação, que já levantou R$ 125 mil. Ao todo, 25 parlamentares doaram R$ 5.000 cada um para custear o aluguel de dois trios elétricos e outras despesas. País está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro. Atualmente inelegível pelos próximos oito anos, o ex-presidente utilizou suas redes sociais para convocar seus apoiadores a participarem do ato que acontecerá no Rio de Janeiro. Em um vídeo publicado no X/Twitter nesta quinta-feira (18), Bolsonaro fez um chamado indireto ao embate entre Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, visando agitar a militância bolsonarista e garantir uma grande presença na manifestação do fim de semana. No vídeo, Bolsonaro afirmou que o ato é importante para defender a democracia brasileira e a liberdade de expressão. "No momento em que o mundo todo toma conhecimento de quanto está ameaçada a nossa liberdade de expressão e de quanto estamos perto de uma ditadura, é que faço um apelo a você", declarou o ex-presidente. Bolsonaro fez um pedido específico aos seus apoiadores: que não levem faixas, bandeiras ou cartazes para o protesto. Esse pedido visa evitar possíveis ataques contra o Supremo Tribunal Federal.