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Novembro de 2024
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Desmascarado

A Globo desmascara esquema " Guardiões do Crivella", contra a imprensa

No esquema, funcionários pagos com dinheiro públicos vão para a porta de hospitais coagir cidadãos e o trabalho de jornalistas

Foto: Reprodução/TwitterGlobo
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O objetivo dos “Guardiões do Crivella” é coibir jornalistas

01 setembro, 2020

Rio de Janeiro (RJ) - Na segunda-feira (31/8), a Rede Globo veiculou no RJTV 2 edição e foi divulgando e todos os seus jornais, uma reportagem intitulada “Guardiões do Crivella”, que revelou um esquema montado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, onde funcionários com cargos de comissão - cargos de confiança e nomeados livremente pelos administradores públicos, pagos com dinheiro público, que têm a função de atrapalhar os repórteres das emissoras, em especial da Rede Globo, com gritos de “Globo lixo” e “fake news” . Com a repercussão da matéria, o político virou meme na web e seu nome foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. O objetivo dos “Guardiões do Crivella” é coibir jornalistas e entrevistados de denunciarem problemas em unidades municipais de Saúde. Para flagrar os servidores públicos na ação ilícita, a Globo forjou uma reportagem em frente a um hospital. A partir daí, a emissora revelou que os intimidadores são coordenados por três grupos em WhatsApp. Dessa forma, eles obedecem uma escala rígida de horário, com direito a “ponto digital” por meio de selfie no local onde deveriam impedir a ação da imprensa. Num dos grupos, um telefone dos participantes é registrado como sendo do próprio prefeito, Marcelo Crivella. “O prefeito Crivella, acompanha pessoalmente no grupo, os relatórios e tem vezes que ele escreve lá: “Parabéns! Isso aí!”, contou à TV Globo um dos participantes. A reportagem ainda mostrou prints dos grupos. Neles, os funcionários são orientados para atrapalhar reportagens, por meio de intimidação direta ao cidadão que reclama e à equipe de jornalismo. A Globo mostrou três ocasiões em que houve a ação dos funcionários da Prefeitura, que chegam a receber mensalmente cerca de R$ 4 mil  dos cofres públicos. No WhatsApp, um dos grupos que reúnem funcionários pagos com dinheiro do contribuinte para tentar calar a população se chama “Guardiões do Crivella”. Após a veiculação da reportagem o nome do prefeito do Rio de Janeiro foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. Diversos memes surgiram criticando Crivella. Nos posts houve tom de deboche com a situação considerada absurda, mas também houve quem não conseguiu fazer piada com a situação e postou indignado. 

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